Desde o início da reforma litúrgica, após a promulgação do Novus ordo missae (NOM), os defensores da tradição da Igreja advertiam para o perigo que esta nova liturgia representava. E, retomando o conhecido adágio – lex orandi, lex credendi – a lei da oração é a lei da crença, eles também advertiram sobre a futura decadência da fé que se seguiria.
Fonte: DICI – Tradução: Dominus Est
Os primeiros a emitir esta advertência foram os autores do Breve Exame Crítico (BEC) em sua análise ainda atual, que foi apoiada pelos cardeais Alfredo Ottaviani e Antonio Bacci, que concordaram em assinar a carta introdutória deste documento.
A conclusão do BEC advertia: “Abandonar uma tradição litúrgica que por quatro séculos manteve-se como um sinal e um compromisso da unidade de culto e substituí-la por outra liturgia que, devido às inumeráveis liberalidades que ela implicitamente autoriza, não pode ser outra coisa além de um sinal de divisão – uma liturgia na qual fervilham insinuações ou erros manifestos contra a integridade da fé católica – é, nós nos sentimos no dever de consciência de declarar isto, um erro incalculável.”
Desde então – há mais de 50 anos – esta advertência ressoa de forma cada vez mais amplificada, face à progressiva perda da fé em setores cada vez mais amplos da Igreja. Uma perda da fé que se manifesta, antes de tudo, por um crescente desinteresse e por posições cada vez mais heterodoxas sobre os objetos de crença católica. Continuar lendo