INDICAÇÃO DE LEITURA: A MULHER FORTE

A Mulher Forte se tornou o livro principal das mulheres católicas na França e depois no mundo inteiro.

Resumo: “La Femme Forte” – A Mulher forte, escrita por monsenhor Landriot em 1862, é uma obra inspirada no livro de Provérbios 31, que conquistou uma enorme popularidade no mundo católico, justamente por realçar as características inerentes à mulher, suas peculiaridades, como a sua energia, sua coragem, a sua desenvoltura em lidar com as preocupações cotidianas; a sua resistência ao enfrentar os turbilhões nos quais são inseridas pelas contingências da vida; a maneira serena com que vivencia períodos de incertezas, tristezas; as dificuldades mais íntimas que permeiam o coração e alma de uma mulher; a sabedoria imperturbável com que cuida de seu lar, dos afazeres domésticos, de seus filhos, de seu marido; retrata como são verdadeiramente especiais e fortes.

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A obra  

A Mulher Forte é uma obra primorosa, escrita em 1876 por um grande sacerdote francês, Monsenhor Landriot, e ao longo dos séculos perpassou seus ensinamentos com maestria.

Portanto, profundamente enraizado na Tradição Católica, A Mulher Forte é o suspiro de um coração que deseja amar e servir a Deus como Ele deseja ser amado e servido – ao modelo das Sagradas Escrituras.

Escrito para as mulheres francesas, todas as moças que tiveram a graça de tocar essa obra beberam da mesma graça que contém essas conferências.

Elas buscam mergulhar e esclarecer quem é a mulher forte que as Sagradas Escrituras retratam no livro de Provérbios.  

Sobre a Mulher Forte 

O capítulo de 31 de Provérbios deixa um questionamento: ‘’quem encontrará a Mulher Forte?’’ (10)

Logo após, é dita sua característica excepcional e que a destaca dentre as outras mulheres:

‘’ela é mais preciosa que as pérolas que vêm das extremidades do mundo’’

Ao lado do questionamento é posto, portanto, o que far-se-á sua distinção. 

Desse modo, pode pensar ser fácil encontrar uma mulher forte, porém Monsenhor Landriot faz uma proposta contrária e pergunta:

‘’quem encontrará a mulher volúvel, inconstante e fria? – Quem encontrará naturezas móveis como o vento?’’

Pensando bem, responder essas perguntas seriam mais fáceis que responder a pergunta de Provérbios 31.

Quem é a Mulher Forte? 

A Mulher Forte, então, é aquela que, dirigida pela religião, tornou seu caráter fixo e adquiriu uma perseverança que coroa o uso de suas faculdades mais esplêndidas.

Ainda assim, ela entende que fora de Deus é fraca e miserável para fazer amadurecer o fruto da virtude. Ela se preocupa com toda a produção da árvore e com a pérola escondida por trás do título de ‘’mulher forte’’.  

‘’Sede verdadeiras cristãs, sede profundas e sinceramente piedosas, fazei de Deus o alimento habitual de vossas vidas, e só então vós podereis aproximar do ideal da força e do vigor que as heroínas cristãs nos deram exemplos e que faziam exclamar os filósofos pagãos: que admiráveis mulheres são as cristãs!’’ 

Características da mulher de Provérbios 31

A Mulher Forte é aquela que São Gregório reúne ao número dos mártires da vida quotidiana. Ela é, portanto, instruída e paciente, fiel e confiável. É como o sol, pois diz o autor: 

‘’Assim como o sol derrama das alturas a luz e o calor, e parece vivificar a natureza inteira, assim o rosto duma mulher virtuosa é o ornamento da sua casa.’’ 

O trabalho da Mulher Forte 

A relação com as miudezas foi concedido à mulher. Não por falta de capacidade, mas pelo trabalho que demanda o modesto domínio de sua casa e o império interior da vida doméstica.

Muito embora a secularização e a luta por igualdade de gênero turvou nossa visão para a real missão feminina, as Sagradas Escrituras ainda nos recordam nossa via de salvação.

São Gregório Nazianzo falava que sua doce mãe colocava em prática todos os conselhos do livro de Provérbios.

Ela cuidava tanto do seu lar que talvez dissessem que ela não se ocupava das coisas do Céu.

Ao contrário, era tão piedosa que encontrava nos bens de sua família os tesouros que as traças não corroem.

Ser uma Mulher Forte é um título de honra

Monsenhor Landriot é um grande escritor. Uniu-se estritamente aos apelos dos corações femininos e certamente por eles foi tão acolhido e amado.

Ele compreendia a largura e a profundidade dos anseios femininos e tamanha honra cabiam no título que as Escrituras desejam louvar. Em uma de suas mais belas citações, ele diz:

Quereis rebaixar a mulher, convertendo-a em um simples instrumento de casa, condenando-a a vigilância de sua cozinha? Isto não é esquecer o que a mulher pode ter de grande, de nobre na inteligência e no coração?

Não é calcar aos pés todos os germes intelectuais que se acham no espírito das mulheres e que, afinal de contas, embora diferentes, nem por isso deviam de valer tanto como aqueles de que os homens se orgulham e vangloriam?

Na mulher forte, até a ciência deve ser simples, graciosa, flexível, amena e modesta. Pois, a linha do centro é a linha de sabedoria.

Então, para ser digna do título de mulher forte não é necessário altos dotes culinários, intelectuais, físicos e braçais, o único necessário é seguir a lição que as Sagradas Escrituras ensinam como molde: Provérbios 31.

Portanto, sedes fiéis, senhoras e senhoritas, ao título que o bom Deus deseja concedê-las. Por mais árduo que seja o caminho, a recompensa será o repouso debaixo de vossa vinha.

Lá podereis tocar a íntima alegria que Nosso Senhor prometeu aos Seus eleitos, que é uma das mais doces recompensas da virtude.

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