MALDIÇÃO DA IMPIEDADE

Resultado de imagem para ateuInteligência e vontade sofrem, no ateu. Ele vê o mundo em derredor, cheio de inesgotáveis belezas, pleno de harmonia, mas sua “convicção” não lhe permite admitir um Criador e Conservador para tudo isso! Quantas ações boas e nobres, resoluções heróicas e caritativas à roda dele, mas sua “convicção” deve negar Aquele que tudo recompensa! Um salteador assassino consegue fugir à justiça, viver em abastança no estrangeiro, e morre entre riquezas; e a mesquinha “convicção” do ateu lhe diz que esse terá a mesma sorte que o homem de caráter, virtuoso e honrado…

O ímpio está obrigado a dizer que o homem fiel a Deus, cumpridor de seus deveres enganou-se e foi estulto; mas que foi hábil e engenhoso quem soube adquirir bens e vantagens mercê de fraudes, má fé e ardis inconfessáveis.

Em sua vida há dias e horas em que até gozos lhe causam nojo, o mundo todo lhe é aborrecimento, a vida insuportável fardo e tortura. Teve um grande desengano? … Indescritível amargura dele se apossa… Nada consegue entusiasmá-lo; de nenhuma resolução é capaz. E ele pergunta: “Qual é realmente a razão de minha existência?” “A quem aproveita ter eu saído do nada e estar aqui? E que seria se eu pusesse fim a esta vida inútil e indigna…?”

Vida sem Deus é insuportável. Também Bismark o diz: “Não posso compreender como pode ainda suportar a vida, quem se considera a si mesmo, e, todavia não sabe, ou não quer saber de Deus”. (Carta a sua esposa, 1851).

Quem não crê em Deus não tem ideais, alegria, esperança, valor na adversidade, nada possui senão instintos de animal. E um povo que perdesse a fé em Deus, perderia seus ideais, seu manancial de energias, os fundamentos de sua existência.

Religião e Juventude – Mons. TihamerToth