NÃO É ESTA A HORA DE JESUS?

Fonte: FSSPX México – Tradução: Dominus Est

Lembram-se, amigos, quando à cabeça da Igreja havia um papa como o Venerável Pio XII? Ou um Padre Pio que nos trazia a certeza de ver Cristo vivo nele? Hoje, não há mais nada. A quem olhamos? A quem vamos? Não seria este o momento perfeito para a hora de Jesus?

Uma Babel como a atual no mundo e na Igreja nunca tinha sido vista antes. Autoridades da Igreja que se calam diante de legisladores que legalizam até aquilo que os antigos se envergonhavam; que propõem instituir “diaconisas”; os melhores católicos muitas vezes “amordaçados”; muitos anticlericais e sem Deus sendo apresentados como modelos… e outras amenidades.

Sacerdotes e Bispos que reduziram sua pregação pouco menos do que a educação cívica; o Credo católico e a Moral abalados por um documento que se chama Amoris laetitia, mas isso deve ser chamado de “Amoris malitia”. Tudo isso e mais ainda deixa as pessoas ainda honestas e amigas da Verdade sem palavras, aterrorizadas, alucinadas.

Sabemos que há reuniões de padres que competem para ver quem diz mais bobagens. Diante de todos, o vazio das igrejas e dos seminários, causado por pelo menos três gerações, abandonadas sem verdadeira catequese. Culpa-se a secularização, o declínio dos nascimentos, como se os homens da Igreja não tivessem a culpa quando, durante mais de 50 anos, mudaram a religião e hoje temos um pastor que não sabe mais quem ele é. As pessoas, que acreditam ou não acreditam, dizem uma só coisa: “Não há nada, tudo foi demolido, não há certezas ou pontos de referência. Não há guias, não há chefes: não há diretrizes de marcha, em uma palavra, não há mais nada”.

Infelizmente, é verdade, absolutamente verdade. Lembram-se, amigos, quando na cabeça da Igreja havia um papa como o Venerável Pio XII, “o Cristo” verdadeiramente convertido em “romano”; e em uma cidade perdida do Gárgano, São Giovanni Rotondo, um pobre frade chamado Padre Pio, liderou almas de fiéis humildes, intelectuais, sacerdotes, bispos e dava a certeza de ver Cristo vivo nele? Então não faltavam guias, nem mesmo entre os Bispos.

Hoje não há mais nada.  A quem olhamos? A quem vamos? Quem ainda somos nós? Em que abismo devemos cair!

Mas uma coisa é certa: esta hora da história pode ser uma hora maravilhosa para Cristo, o Rei dos reis, o único Rei! Mas é necessário que alguém se levante — um homem ou vários homens da Igreja, um leigo ou um grupo de leigos verdadeiramente católicos — mas não para “dialogar” com este ou aquele em busca de quem sabe o que, mas com riqueza de fé e de amor nEle, sem medo de ir contra a corrente ou de parecer superado, levantar-se — de verdade — para proclamar que somente Jesus Cristo é o Guia e a Cabeça verdadeira, somente Ele é o Salvador e o único Rei da humanidade, que apenas Nele pode renascer a verdadeira civilização, e somente Ele é a resposta definitiva e adequada a todos os problemas!

Quem será este homem da Igreja ou este christifidelis laicus? Um Papa douto e santo? O próximo Papa? Ou melhor, um santo que, em sua fisionomia, mostre, como São Francisco de Assis ou Santo Domingo de Gusmão, o rosto radiante de Jesus?

Supliquemos com o Rosário prostrados diante da Virgem, mas, a partir de hoje, comecemos a ser nós mesmos! O mundo e a Igreja esperam a Jesus Cristo e a um santo, um apóstolo — tão pequeno — que o anuncie e que faça com que Ele seja visto! Sim, este é o tempo de Jesus!

Na esperança de que alguém desperte da embriaguez dos “valores” humanos colocados no lugar de Jesus Cristo, o que podemos fazer para proteger nossa santa Fé Católica em sua integridade? Uma coisa simples, possível para todos: colocar sobre a própria mesa, sobre a mesa de cabeceira, o Evangelho de Jesus (com as notas do tempo do Venerável Pio XII, por exemplo, do padre Alberto Vaccari ou do abade Ricciotti) e o Catecismo de São Pio X, se possível, o comentado pelo padre Dragone e lê-los, meditá-los, rezar e rezar, e SEGUIR SOMENTE A ELES, que resumem a Palavra de Deus e a Tradição da Igreja. Basta isto para proteger a fé, porque de outras novidades nada queremos saber.

Original em SÍ SÍ NO NO – Adelante la Fe