OS SETE SALMOS PENITENCIAIS – SALMO XXXI

2Feliz aquele cuja iniqüidade foi perdoada, cujo pecado foi absolvido.

Feliz o homem a quem o Senhor não argúi de falta, e em cujo coração não há dolo.

Enquanto me conservei calado, mirraram-se-me os ossos, entre contínuos gemidos.

Pois, dia e noite, vossa mão pesava sobre mim; esgotavam-se-me as forças como nos ardores do verão.

Então eu vos confessei o meu pecado, e não mais dissimulei a minha culpa. Disse: Sim, vou confessar ao Senhor a minha iniqüidade. E vós perdoastes a pena do meu pecado.

Assim também todo fiel recorrerá a vós, no momento da necessidade. Quando transbordarem muitas águas, elas não chegarão até ele.

Vós sois meu asilo, das angústias me preservareis e me envolvereis na alegria de minha salvação.

Vou te ensinar, dizeis, vou te mostrar o caminho que deves seguir; vou te instruir, fitando em ti os meus olhos:

não queiras ser sem inteligência como o cavalo, como o muar, que só ao freio e à rédea submetem seus ímpetos; de outro modo não se chegam a ti.

São muitos os sofrimentos do ímpio. Mas quem espera no Senhor, sua misericórdia o envolve.

Ó justos, alegrai-vos e regozijai-vos no Senhor. Exultai todos vós, retos de coração.

Glória ao Pai e ao Filho e ao Espírito Santo. Como era no princípio, agora e sempre. Amém.