IRONIAS DO ESTADO MODERNO

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“…Assim, pois, quão irônico é ver o Estado moderno, que pretende tudo conhecer, tudo saber, de tudo se ocupar; desde os fósforos até o preço do vinho, do tabaco às vacinas obrigatórias, dos programas universitários de ensino bem como do gás, da eletricidade, das minas de carvão e dos bancos! Quão irônico é ver tal Estado, tão esclarecido sobre tantas coisas alheias ao seu domínio, ousando se dizer incompetente para lidar com o problema do qual depende toda a ordem humana e cujo trato, todavia, é próprio do seu dever! Um Estado que ousa julgar dignos de honra do seu Panteão um Jaurés, um Voltaire, um Rousseau, mas que afirma não poder se manter senão neutro diante de Jesus Cristo! Qual sinal mais nítido da perversidade dessa geração apóstata?”

Trecho do livro Pour qu’ll Règne – Jean Oussuet